A Fruta
Quando de longe vi,
Aquela fruta polpuda,
De formato curioso,
Com uma cor encarnada,
Deixa qualquer boca molhada.
Fiquei hipnotizado,
Arrebatado pelo seu interior,
Por onde transmitia seu frescor.
Com uma coloração rósea
Algo que jamais vi,
Precisava saboreá-la,
Experimentar aquilo
Que tanto me enfeitiçava.
- quero uma! – eu dizia,
Espantado o feirante me servia
Minha boa transbordava com a expectativa
Era ma fruta tão singela,
Tão pequena e tão macia
Quando fui abocanhá-la
Senti-me um Deus do Olimpo
Como se comesse uma ambrosia
E por que não seria?
Um néctar divino
Em algo tão simplório
A primeira mordida
Uma viagem ao céu
Uma longa jornada
Ao mais puro do mel.
É uma fruta afrodisíaca
Com propriedades incomuns
Quero tê-la todos os dias
Até no meu desjejum.
