Mais uma poesia tirada do baú de 2002

Alvorada

A noite se fez manhã

O dia começou

E eu não me lembro

De como a noite terminou.

Acho que foi muito boa

Pode ter sido diferente

Mas, o mais importante.

É o que a gente sente.

Sentir, como assim?

Definir é difícil

Pois nos deparamos na vida

Com coisas que não gostamos

Se você resolver recuar

Você se mostra fraco

Por que para vencer

Sempre temos que lutar.

O que é lutar?

Nem sempre é vencer

Lutar é somente ter

Uma esperança para viver

Viajo em devaneios

Com meu coração ao lado

Sem rumo ou destino

Mas nunca desesperado.

Essa eu tirei das minhas antigas composições...

feita em 2002

Confissões de Amor

Estava eu a pensar

Libertando-me do meu ser

Estava tu a chorar

Para tentar me esquecer.

Olhando-me diretamente

Com seu mundo a desabar

Seus olhos tão vermelhos

Sua face a tremeluzir

Seu coração a me esquecer

Sua boca a murmurar

Dizendo para eu não mais lhe ver.

Não posso evitar

Não tente me deter

É uma força incrível

Feita pra me dominar

Com os meus olhos navegando

Sempre a lhe procurar.

Minha vida você marcou

Nunca mais irei sorrir

Meu coração você roubou

Para não ter mais aonde ir.

Se um dia ele for

Não sei se retornará

Mas se um dia ele for...

... jamais te esquecerá.